Em Fortaleza, aconteceu o lançamento do livro: Recordações de um Repórter, do escritor Nélson Faheina, ocorrido na Academia Limoeirense de Letras. Roberto Cláudio, Marcos Cals, Fernando Hugo, Gaudêncio Lucena, Inácio Arruda, Raimundo Gomes de Matos e Paulo Oliveira, foram algumas das figuras políticas mais importante do Ceará que marcaram presença na festa. O presidente do PMDB-CE, ao ser indagado sobre a candidatura do prefeito de Ipu Sávio Pontes afirmou que o mesmo ficará de fora da disputa eleitoral e disparou: "A Justiça negou os três recursos dele pra conseguir registrar a candidatura pelo PMDB", afirmou o presidente Gaudêncio Lucena.
Um juiz bota pra fora, outro bota pra dentro. Um desembargador bota pra dentro, outro bota pra fora. Um ministro enreda, outro desenreda. Pense! Fica confuso na cabeça do eleitor, fica difícil no entendimento do repórter, fica pouco entendível no conceito final do editor, até para formatar a velha equação do jornalismo, superada pelas inteligências que permeiam a press, tipo "o quê, quem, quando, onde, como e por quê".
Dá pra entender Sávio Pontes na Prefeitura depois de bulinar a Viúva? Dá pra entender o filho do Prefeito renunciante de Santana do Cariri no cargo, representando o pai e a família? É possível alguém sacar Luizinho do Inharé querendo ser prefeito de Senador Pompeu? E aquele preso em Nova Russas? E o dr. Guimarães insistindo em ser candidato em Sobral depois de ser cassado por compra de voto pra deputado? O ofício de jornalista é perguntar pra escrever depois: E nessa tal de Justiça Eleitoral, por acaso não tem contra-pino, não?
Cadê o contra-pino da justiça?
Meu tio Major Antônio Passos, filho do Ipu, morador eterno de Sobral, casado com minha Tia Dindinha, irmã de Mãezinha Maria Pompeu Ferreira da Ponte, filha de Mãe Vovó Petronilha, a Racista, tinha caminhão. Muitos ao longo da vida. Teve vários, um dos quais com cabine de aço 51, azul, que eu guiei escondido num cochilo do Major. Como era quase tudo meio usado, quebrava. E o Major tinha mania de um tal de contra-pino. Em tudo, por segurança, ele botava uma porca e prendia com outra que tinha uma ranhura onde entrava um arame, uma espécie de contra-pino.
(A fonte do texto é do Jornal O Estado)
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