sexta-feira, 21 de setembro de 2012
* DIEGO IMPUGNADO? COM A PALAVRA O JUÍZ ELEITORAL DE IPU
Hoje, às 11:42m foi protocolado no Cartório Eleitoral de Ipu, Ação de Impugnação de Registro de Candidatura contra o candidato a prefeito da coligação “Ipu Cada Vez Mais Forte”, Diego José de Lima Carlos (Protocolo nº 135879/2012).
A ação tem como fundamento, além do contrato da garagem de propriedade do candidato com a prefeitura de Ipu, com liquidações de pagamentos até o mês de agosto de 2012, a existência de um outro contrato da empresa PROMAQ LOCAÇÕES DE MÁQUINAS E VEÍCULOS LTDA com a Prefeitura de Ipu, empresa essa que tinha, até o mês de junho de 2012, como um de seus sócios, o candidato Diego Carlos.
Os argumentos da ação dão conta que o candidato da coligação Ipu Cada Vez Mais Forte deveria ter se afastado no prazo de quatro meses antes das eleições, de acordo com os artigos 1º, inciso II, alínea “i” e inciso IV, alínea “a” da Lei complementar nº 64/90.
A ORAI teve acesso aos documentos e constatou que há no processo notas fiscais comprovando que houve pagamento à empresa do Sr. Diego Carlos com data posterior ao dia 06 de junho de 2012, prazo máximo para que ele se retirasse da empresa que tem contratos com a prefeitura de Ipu.
Agora, após o prazo de defesa do candidato, caberá ao Juiz eleitoral analisar o processo e dar a sentença impugnando ou não o candidato da coligação Ipu Cada Vez mais Forte.
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2 comentários:
COLIGAÇÃO DA FAMILIA FICHA SUJA, MAS ALGUEM DESTA FAMILIA SE ABILTA.
O SENDEIRO – RESPOSTA A UM LEITOR DO BLOG.
Caríssimo Professor Bruno, antes de responder-lhe, agradeço ao confrades e amigos do blog pelo espaço caso venham a publicá-lo. Ilustre professor fico feliz pelos adjetivos proferidos a mim, mesmo que a consciência diga-me que não os possuo. Porém, é um prazer em conhecê-lo virtual e escritural através dos blogues de minha terra. - Já que aquela fotografia dos arquivos da U.N.E. Não fala, e não lhe cumprimenta. Mas... Se falasse... falaria do sonho de liberdade dos jovens daquela época. Foram dias difíceis. Era a época onde tudo que fosse contrário ao golpe militar, era resolvido pela tortura ou pela sentença dos fuzis. Éramos espionados o tempo todo por olhos de águias com seus olhares de “abutres humanos” vestidos em fardas, cheias de distintivos e brasões. Vi amigos tombados nas ruas pela estupidez das baionetas. Outros trucidados no quartel general do regime, o famigerado DOI COD. Fora um momento difícil de nossa história. A arte e a literatura foram as mais ceifadas.
Por fim, foi-se a ditadura NEGRA. Veio a ditadura BRANCA do poder econômico dos dias atuais, nevando os grandes cabelos esvoaçantes daquele jovem da fotografia em preto e branco cheio de ideologias... Por genética ainda os tenho! O tempo não os levou, embora o tenha deixados grisalhos, nem levou os sonhos utópicos de um verdadeiro estado Democrático e de um Socialismo igualitário amplo e irrestrito. Se a realidade de hoje nem de longe reflete o que sonhamos, trago as quimeras de uma época que ainda se rebela nos graves e agudos dissonantes de minha "guitarra". Rejuvenescendo as marcas de expressão de meu rosto. Cegando os olhos para não ver meu sonho se pondo como sol em dia de chuva. Imorredoura utopia que as mentiras da vida as mantêm vivas. Que não envelhece. Como algo eterno, imutável, delicado, rebelde e renitente de vida, que obstinadamente me persegue como minha sombra.
Meu caro professor nasci no ipu por uma daquelas misteriosas fatalidades do universo. Meu pai fora funcionário do Banco do Brasil e moramos em várias cidades. Em nossas reuniões, costumamos brincar dizendo que somos uma família “cosmopolita”. Se não vejamos:- Meu pai era Gaucho de Porto Alegre, minha mãe Pernambucana. Tenho um irmão Mineiro, e uma irmã Fortalezense... E eu tive a imensa dádiva divina de nascer no Ipu. Terra que vivi até os dezoitos anos, quando partira em busca dos vestibulares em Recife e Fortaleza. Porém, nos anos que vivi lá no Ipu, arranquei daquela terra toda a felicidade que ela podia dar-me. Intensa e verdadeira como a natureza. Em suas matas que dantes havia, espalhei a liberdade de um menino passarinho. Livre como a águia chinela que plainava sobre cidade, e voltava a pousar no alto dos pés de Ipê, sob a mira dos meus olhos... Sentindo-me infantilmente vingado vendo-a altaneira e soberba voando por sobre uma cidade que vivia a ditadura do Clã dos Rocha Aguiar.
Mas que tal falarmos “pessoalmente” de coisas amenas? Se amigo quiser conhecer-me, der-me o prazer de sua visita na mesa sete do Bar Academia do Bié na Rua do Veiga no Recife. Terei prazer em recebê-lo com um solo de guitarra do Hino do Ipu, ou o nostálgico Yesterday, Let it be, Satisfaction. E no violão, os clássicos, Prá não dizer que não falei das flores, Apesar de Você, Disparada, Construção e tantas outras da M.P.B. Sem falar da companhia dos olhares femininos, que nos queima de doce luz de ofuscante chama, que se não cuidarmos nos ateiam em insidiosas paixões, nos conduzindo a pecadores céus e santificados infernos. Um forte abraço do amigo SENDEIRO.
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