* O SENDEIRO – O TREPIDANTE E FANTASIOSO GRAN CIRCO DO PALHAÇO SÁVIO PONTES (1ª ATO)

E o circo está montado até as eleições. A lona da impunidade cobre todas as palhaçadas corruptas dos atores circenses da Prefeitura. A platéia (POVO) é obrigada a assistir aos espetáculos mambembes cujo palhaço principal pensa e tenta fazer o povo de... PALHAÇO.
__Hoje tem espetáculoooo?...
E os palhaços coadjuvantes e puxa-sacos do Prefeito exclamam:
__Tem sim senhor!
__E o palhaço quem éééé?...
E os professores no coro do seu íntimo exclamam:
__É ladrão do fundeb!
__Eu vou ali e volto já. Vou com o João Lira roubar!... Hoje tem maracutaiaaa?...
__Tem sim senhor!
__E com quem é que éééé?
__Com as filhas do Piné!
No picadeiro o ator mostra todo seu pendor interpretativo. No drama que seu espetáculo é (administração) derrama seu choro de lágrimas de crocodilo. O povo não sabia que roubar comprime as glândulas lacrimais, e, ver com humor satírico o palhaço desaguar seu pranto artístico. Mais artificial que choro de atriz de novela mexicana. Porém, o palhaço recompõe-se. Afinal palhaço não sabe chorar. Palhaço político só sabe roubar.
__Até as eleições tem espetáculoooo?...
__Tem sim senhor!
O palhaço vestiu sua própria fantasia. Pintou seu rosto com as cores extravagantes da hipocrisia. E em pé sob o picadeiro do seu circo de ilusões e desvarios, equilibra-se apoiado pelo seu cinismo congênito. Olha interrogativo para a platéia e sorrir seu sorriso de idiotia. Contempla inseguro e longamente os expectadores (...). Como seria divertida sua vida se pudesse eternizasse no poder. Todo dia seria dia de fanfarra; Contudo seus nervos são acometidos por um calafrio provocado por uma sensação de pânico, perca e medo que empalideceu sua face. Tenta conter as lágrimas de seu choro neurótico que insiste em cair. Procura o “Gardenal” guardado providencialmente por sua “infiel” amante, no bolso esquerdo da calça. Aproveitando que a palavra fora pedida corre em busca de água para ingerir o remédio e ar para respirar. Pergunta a si mesmo como se saíra em seu espetáculo. Afinal, a política sempre fora um grande circo, onde há palhaços que interpretam bem, e outros tomam ansiolíticos como ele. Ofegante e debruçado sobre uma janela, tem uma aterradora premonição de uma inexorável derrota política e olhando para o paredão brusco da Ibiapaba ver sob ela a simbologia em forma de um corpo de uma “mulher” que levita conduzindo um sorriso que desabrochava dos lábios antevendo para o povo do Ipu, a bem aventuranças que hão de vir com sua derrota na eleição. Estava pálido e frio. Enfureceu-se com o ineficiente medicamento que não fazia efeito; e sôfrego toma todos os comprimidos da caixa. Já sentindo as conseqüências da over dose, quis gritar, não pôde; Quis chorar, nem um gemido; Rolaria no chão se ali não houvesse tantos professores. Em boa hora é amparado por um par de mãos interesseiras e vulgares que lhes alisa a prematura calvície de tanto preocupar-se em roubar.
__Meu amor, volte para o palco, o show de cinismo demagógico tem que continuar lá no Distrito de Flores!
E nas Flores outro circo pontualmente já se encontra armado. O saltimbanco palhaço arregala os olhos dilatados dos loucos e esgoela a boca seca de tanto mentir em direção ao povo.
__Hoje e até as eleições tem espetáculoooo?
E os palhaços coadjuvantes e puxa-sacos do Prefeito exclamam:
__Tem sim senhor!
__Quem é o palhaço das Floresss?...
E o povo no coro do seu intimo retruca:
__É o palhaço Ivo Souzaaaa!...
Até as eleições os espetáculos demagógicos não vão parar. Aguardaremos os próximos atos da sessão especial, sessão premier, as matinês...etc.etc.
Onde será o próximo espetaculooooo?....