* O SENDEIRO - O “AUGUSTO” ARAGÃO.

Pobre tempo! Por que não desistes? Serás preciso fazeres uso de teus fatalismos casuais e inexplicáveis! Aqueles que lanças mão quando percebes a batalha perdida ao duelar com as índoles irrequietas e sua têmpera indômita de amor a vida. Desistes! O velho FAROL DA ÉTICA da política do Ipu muito ainda há de luzir com a luminosidade da decência a escuridão deste CAIS onde aportaram os piratas do dinheiro público. Pertinaz, impetrou uma liminar indeferindo os processos ORGÂNICOS de sua senilidade e requereu um Habeas Corpus preventivo contra a morte, para receber os pró-labores da abundancia de dias junto ao Tribunal Divino. Metafísico, reinventou sua própria tese existencialista e, DESAFIOU o tribunal do tempo advogando contra a lei da gravidade da física que nos impõe a horizontalidade de nossos corpos nocauteados pela cronologia dos anos, com a altivez de sua face AUGUSTA e a superioridade de quem NÃO enriqueceu com a política. Seu maior legado deixado ao Ipu! Sua reserva moral tão profícua e transbordante subsidiaria a contento a falta de caráter da maioria dos amorais que hoje “legislam” na câmara. Sua voz aguda tal o som das águas que se precipitam sobre as pedras nas enchentes da bica, implodem os álibis mentirosos dos que tentam se concretar nas bases carcomida das “barreiras” que se represam nos arquivos do Tribunal de Justiça toda a intransigência dos atos e a ilegalidade dos interesses mesquinhos. Suas mãos limpas contrapõem-se aqueles que acreditam que fazer política é a arte de enganar. Velho timoneiro! Não foi por acaso que o magistrado do universo te outorgou grandes globos oculares, pois anteVIU no curso de tua vida a necessidade de teres os olhos astutos de lince, a visão sagaz, invulgar e analítica da política de sua terra com a diagramação abrangente de tuas retinas, predestinando-lhe: __Vai! E sede vós AUGUSTO nesta jurisdição terrena chamada Ipu.